domingo, 31 de julho de 2011

Modinhas

Hail!

Mr. Tavar está aqui mais uma vez para falar de um assunto que o deixa muito intrigado e que faz ele pensar : Puta que pariu!!
Modinhas!
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Mr. Tavar também sentiu náuseas e quase vomitou um arco-íris ao ver essa foto.
O que leva um ser humanóide ver uma aberração como essas acima, escutar suas musiquinhas podres e ridículas, achar o máximo e passar até mesmo a imitar o "estilo" dessas criaturas?
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Mr. Tavar vai tentar analisar alguns dos fatores que levam às modinhas agora.
Começando pelo desgraçado rádio. O que leva um ser racional a escutar músicas que os outros escolheram para ele e adorar isso? Isso demonstra uma puta falta de personalidade e senso crítico.
Tudo começa quando uma musiquinha (realmente digo musiquinha no sentido pejorativo), um barulho para ser mais exato, começa a tocar na merda do rádio. Depois que a musiquinha ridícula começa tocar em todas as estações FM e AM do universo, começa a passar os clipes ridículos dessas musiquinhas ridículas em canais como M.erdaTV, MultiShow, VH1 etc., mostrando a cara dos pseudo-artistas que fizeram aquele lixo sonoro.
No começo tudo parece e soa meio estranho, porém, os meios de comunicação fazem algo que podemos chamar de lavagem cerebral, induzindo as pessoas a gostarem daquilo. Portanto, aquelas "coisinhas" que fingem serem artistas aparecem em todo lugar, suas musiquinhas tocam em todo lugar e as bostas dos seus clipes passam em todos os canais.
Como "aquilo" se torna algo que aparece toda hora em todo lugar, as pessoas começam a se acostumar e ainda simpatizam com a coisa. O processo continua, e ao decorrer do processo, as pessoas começam a gostar. Mas não é só de simpatia que aquelas "coisas" precisam, elas precisam ser adoradas, mesmo que por pouco tempo, pois eles precisam de dinheiro. Então, a mídia faz com que sejam adorados e ganhem rios de dinheiro.
Como se ainda não fosse o bastante consumir o lixo sonoro que esses seres produzem, o povo alienado e manipulado começa a seguir também o "estilo" daquelas coisas. Começam a se vestir como eles, usar o cabelo como o deles e o pior, começam a ser influenciados em sua decisão sexual, porque agora também virou modinha ser bissexual.
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Entendem o que quero dizer?
Não me refiro somente a modinha do "rock" colorido, mas a todas as modinhas que apareceram, desde a modinha emo até a modinha pop sertanejo de hoje.
Mas Mr. Tavar lhes pergunta agora: vocês já perceberam como essas modinhas tem um curto ciclo de vida?
A modinha começa com seus representantes, ela explode, tem seus 15 minutos de fama e logo ninguém mais lembra dessa merda. Ou vai me dizer que você ainda conhece alguém que adore emocore e diz que NX0 é a melhor banda do mundo?
Acho que não, porque a modinha emo já passou, assim como a modinha colorida está passando e a modinha pop sertanejo, que está em seu ápice, vai passar.
Querem saber porque isso acontece? Isso acontece porque a mídia não quer alguém que faça sucesso por décadas, quer algo passageiro, para ser trocado rapidamente por outra novidade, porque novidades dão mais lucro. Então eles pegam esses pseudo-artistas que fazem musiquinhas ridículas, porém simples e grudentas, e fazem com que estourem nas paradas musicais, mas como eles são incompetentes demais para construir uma carreira duradoura, eles acabam e dão lugar para outros incompetentes que passarão pelo mesmo processo formando assim esse ciclo vicioso.
 E vocês já perceberam também como tudo não passa de Pop?
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 Pois é meus amigos. Vejamos por exemplo a modinha colorida. Não passa de pop!
Começando pelo som, pois apesar de dizerem que é "Happy Rock" ou "Rock Colorido", de Rock não tem nada. Podemos ver pelo som que aquilo é obviamente pop, não só pelo som, mas também pela aparência (ou você acha mesmo que eles se vestem como Rockeiros?) e pelas letras das músicas. Sendo as letras o assunto que mais irrita o Mr. Tavar, pois é tudo igual! Todas as musiquinhas tem as letras iguais, sempre falando das mesmas coisas, sem variar nem no modo de como tratar o assunto.
O mesmo acontece com o atual "sertanejo", porque aquilo não é sertanejo nem aqui nem no quinto dos infernos! Aquilo é pop, sertanejo é aquele antigo tocado em violas com letras que contam histórias de bois, boiaderos e etc.
Certo, mas deixemos para discutir sobre a supremacia do pop em outro artigo.
Conclusão: modinhas são coisas criadas pela mídia para as pessoas seguirem e gerarem lucro, sendo as pessoas afetadas por esse processo, pessoas alienadas, ignorantes, sem senso crítico, sem opinião, conformistas e totalmente manipuláveis.
E quer saber de mais uma coisa? Death to all but Metal!!!


Hail & Metal Up!!!
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nascem os Sacerdotes de Judas

Hail!!!
No primeiro álbum do Judas Priest, o Rocka Rolla, lançado em 1974, não podemos encontrar nenhum diferencial que realmente chamasse a atenção, pois, apesar de ser um trabalho competente, apenas segue as tendências da época, muito semelhante ao som que o Black Sabbath e Deep Purple já estavam fazendo, com influência do Blues e ainda não souberam aproveitar o único diferencial da banda, que eram as guitarras gêmeas, sendo um álbum que não foi capaz de mostrar toda a capacidade que a banda tinha para se tornar uma das maiores bandas do Metal.
Porém, se a ideia deles era se redimir e se superar de maneira milagrosa, moldar uma identidade própria e totalmente original através de um disco de incrível qualidade, nossos queridos Sacerdotes de Judas conseguiram.


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Faixas:

  1. Victim of Changes – 7:47
  2. The Ripper – 2:50
  3. Dreamer Deceiver – 5:51
  4. Deceiver – 2:40
  5. Prelude – 2:02
  6. Tyrant – 4:28
  7. Genocide – 5:51
  8. Epitaph – 3:08
  9. Island of Domination – 4:32
Podemos ver que a superação começa pela capa do álbum. No lugar de uma garrafa de Coca-Cola falsificada, temos uma belíssima e polêmica arte, a figura de um anjo, caído e rodeado por chamas numa paisagem infernal e em volta de seu pescoço, a marca registrada da banda, a "Judas Priest Cross". Pois é, só pela capa já podemos perceber que o disco realmente será bom, ou pelo menos, melhor que o anterior.
Logo no primeiro play, somos presenteados com um clássico, Victim of Changes, riffs contagiantes que devem ser obrigatóriamente acompanhados por headbangs e Rob Halford simplesmente detonando nos vocais alcançando notas muito altas. Mas algo que realmente chama atenção nessa música é que ela tem vários momentos distintos, começando com um Heavy/Hard divertido, mas depois de um solo realmente muito bem executado no meio da música, ela fica mais lenta, formando uma atmosfera obscura, mas depois ela volta ao peso com notas absurdamente altas cantadas por Rob e mais um solo, acabando com um grunhido totalmente insano e mais "berros" de Halford. Podemos dizer que agora sim aproveitaram da melhor maneira o uso das duas guitarras e fizeram um som diferenciado.


E a qualidade de clássico continua com a próxima música, The Ripper, com um som mais direto e cadenciado e com o "Metal God" mais uma vez fazendo vocais impecáveis. Mais um adicional a essa música é sua interessante letra, que fala sobre ninguém menos que Jack, o Estripador.
Nocturnal and nameless Except for the ripper
Or if you like
Jack The Knife
Eis a prova do que disse...

Com uma introdução composta por um belíssimo dedilhado e com vocais bem suaves, somo apresentados a mais uma música destruidora, Dreamer Deceiver, um momento de maior complexidade do álbum, sendo também um de seus melhores momentos. Sem sombra de dúvidas contém o mais belo solo do disco, longo e melodioso, demonstrando toda a técnica dos guitarristas. Sem mais nada a dizer, apenas: Mais um clássico.
Depois de 5 minutos e 52 segundos em transe, somos trazidos de volta ao plano terreno com Deceiver, um Hard Rock pesadinho com cara de anos 70. Rob simplesmente nos presenteou com mais uma performance vocal surpreendente e suas notas altas depois do solo são de arrepiar. A música ainda acaba com um belo dedilhado que deixa a gente com vontade de repetir a música milhares de vezes, é realmente viciante!
Então um prelúdio vem para nos preparar para a próxima faixa, adivinhem o nome do prelúdio! - Prelude - surpreendente, mais surpreendente que isso é só o prelúdio em si, um instrumental belíssimo e que deixa aquele ar de suspense...
... mas, ao fim do prelúdio, vocais brilhantes e riffs totalmente contagiantes nos obrigam a acompanhá-los com a cabeça. Assim começa mais uma com cara de clássico, Tyrant, que possui um refrão viciante, mas que no final pode parecer um pouco repetitivo, mas que de qualquer forma, não estraga a faixa (na realidade, quanto mais você a ouve, mais quer ouvir).
Depois de Tyrant, riffs precisos nos apresentam a pesada e direta Genocide, mais uma faixa viciante e que contém um refrão incrível que realmente chama atenção, terminando com um solo que nos deixa com a aquela sensação de "já acabou? eu quero mais!".
Então temos Epitaph, uma balada lenta tocada no teclado, que é realmente um pouco chata, que nos aprenta Rob cantando com vocais mais graves, porém muito enjoativos.
Mas logo temos aquela sensação de contraste com a última faixa do álbum, Island of Domination, pesada e contagiante. Um adicional para essa faixa é que ela apresenta mudanças ao longo do tempo, sendo elas feitas de maneira harmoniosa, fazendo com que sua audição seja muito prazerosa.

Mr. Tavar dá a nota:
9/10.

Esse álbum veio para mostrar a identidade da banda, mostrando um som original, um Heavy Metal com pegadas Hard Rock, se desfazendo das influências Blues. Com certeza esse foi o primeiro passo para o sucesso do Judas Priest, sendo sem sombra de dúvidas, um grande passo, pois seria impossível que um disco impecável (quase, pois só peca um pouco na balada Epitaph) e incrível como o Sad Wings of Destiny não chamasse a atenção e se tornasse um dos maiores clássicos dos anos 70.
Não é a toa que eles são os Metal Gods!!!

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Hail & Metal Up!
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Preconceitos - Música do Demônio!!!

 Hail!!!
Eis minha pessoa aqui novamente, Mr. Tavar, para falar de um preconceito ridículo que persegue o Metal.


Música do capeta!!!
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Ridículo, não? 
Pois é meus caros amigos, ainda tem pessoas no planeta Terra que diz que Metal é coisa do mal, mas Mr. Tavar quer provar agora que essas pessoas estão cometendo um erro terrível ao dizer isso. E o Mr. Tavar não só quer, como vai!

Quando, como e por que essa putaria começou?

 Não, infelizmente Mr. Tavar não pode dar dados exatos sobre quando isso começou, mas a razão é lógica, devemos apenas observar dois fatores : 

O Rock foi o maior sucesso!: Certo, tiremos portanto o foco do Metal. Todos sabem que, como já disse antes, o Metal nasceu do Rock. 
O Rock era um estilo de música com que muitas pessoas identificaram, pois tinha um som divertido e contagiante. Seus artistas eram verdadeiros ídolos, lutando pela liberdade em suas músicas, sendo vistos como símbolos de rebeldia
É óbvio que jovens que queriam um estilo de vida mais descontraído e que viviam numa sociedade extremamente conservadora iriam adorar esse nova música e a veria como uma porta para a vida que tanto desejavam: uma vida livre dos paradigmas da sociedade e da monotonia por ela imposta.
Porém, a sociedade em geral não pensava dessa maneira e achava que o sucesso daquela "coisa selvagem" com aquele som "demoníaco" só poderia ser obra do capeta.

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Contestação de padrões: assim como já disse no artigo anterior, o Rock e o Metal nos induzem à liberdade. Sendo assim, eles também são livres para dizer o que quiserem em suas músicas, sem se importar com qualquer reação negativa. Em músicas de Rock e Metal podemos encontrar contestações sobre os padrões da sociedade e ainda podemos vê-los se questionando sobre dogmas religiosos. Pois é meu amigos, isso emputeceu intrigou a igreja:
"Como assim, esses selvagens acham que tem o direito de nos contestar? O ROCK É MÚSICA DO DEMÔNIO!"
Assim, como a sociedade é dominada pela igreja e contestar o que a igreja diz é pecado mortal, o Rock e o Metal ficaram taxados como música do diabo. Que poder que nossa santa igreja tem né?
Pois é, a igreja condenava todos os que gostavam de Rock e fazia todos os outros seres manipulados e alienados pensarem que ele era obra do Diabo. Quando o Metal decidiu falar um pouco sobre ocultismo então, só faltou a igreja mandar a Santa Inquisição matar o Rock e o Metal queimados.
Mas não foi somente a igreja que se sentiu incomodada pelas músicas divinas. O sistema em completo se viu ameaçado. Imaginem só a situação: 
"Olha esse tal de Rock e aquele Metal... Eita! Veja o que eles estão dizendo!!! Isso ainda pode gerar uma terrível revolução. Eles dizem toda a verdade, denunciam as falhas dos padrões por nós impostos e já existem pessoas que abriram os olhos e que perceberam que faz sentido. Não podemos deixar isso acontecer. Não! Seria uma catástrofe! Mas o que podemos fazer... Já sei! A religião tem muito poder sobre a cabeça do povo e faz com que elas morram de medo do Diabo. É isso, dizemos que essas músicas são obras do capeta e está tudo resolvido!"

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E antes que o Mr. Tavar se esqueça, há outro fato que deve ser esclarecido:
Aquele chifrinho que se faz com a mão é o símbolo do demônio? Não criatura!!!
O chifrinho feito com a mão é apenas um símbolo que existe há muito tempo que dizem que afasta mal olhado. Esse símbolo foi popularizado por Ronnie James Dio, vocalista que substituiu Ozzy Osbourne no Black Sabbath. Ele aprendeu esse gesto com sua avó e fazia nos palcos durante suas apresentações e fazia apenas pelo motivo já citado. Portanto, não tem nenhuma ligação com o capeta.

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Mas as músicas que falam do demônio em si?

Bem, meu amigos, o Metal é conhecido por ser um gênero muito teatral e muitas das músicas de Metal contam histórias, assim como filmes e livros. E livros e filmes não são chamados de coisa do mal por isso, são?
Outro motivo é chamar a atenção. Sim, só para tirar uma da cara da igreja, que os taxou como satânicos, eles muitas vezes usam isso ao seu favor, com o único intuito de chamar a atenção.

Conclusão:
Para a felicidade dos cristãos, infelicidade dos adolescentes rebeldes que gostam de chamar a atenção de todas as maneiras possíveis e para indiferença dos ateus e pagãos, podemos concluir que o Rock e Metal não são obras do demônio e que tudo isso não passa de mais um conceito ridículo e preconceituoso criado contra as forças divinas do Metal.
E que saber de uma coisa: the devil is a loser and he's my bitch!
Hail & Metal Up!
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Metal e sua Santidade - Liberdade!

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Hail a todos!
Eis minha pessoa aqui agora, Mr. Tavar, para explicar melhor as virtudes do santo Metal e mostrar porque dele ser tão amado e ao mesmo tempo odiado por tantos.
Primeiramente, devemos nos lembrar que o Metal surgiu do Rock. Lembremos portanto do que o Rock representou.
Não meu caro amigo, não representou apenas a música da moda dos anos 60 com Jimi Hendrix & Cia. no topo e o simpático movimento Hippie, não meus caros amigos.
O nosso velho amigo Rock representou rebeldia, quebra de paradigmas e preconceitos!

É isso aí! Sexo, Dorgas e Rock N' Roll!!!
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Ótimo, destaquemos agora a rebeldia: 
Quando falo de rebeldia, não me refiro a rebeldia sem causa idiota de adolescentes acéfalos que fazem de tudo para chamar a atenção. O Mr. Tavar se refere ao não conformismo em relação aos padrões da sociedade e ao descontentamento com as falhas do sistema. Devemos lembrar que nos anos 60, a sociedade era extremamente conservadora, portanto não era preciso muita coisa para fugir dos padrões.
O Rock exaltava muito a questão da liberdade e de viver da melhor maneira possível, pouco se importando com a reação do resto da sociedade.
A liberdade, doce liberdade, tão almejada liberdade...
Porém, que fique claro que quando Mr. Tavar fala de liberdade, se refere ao seus todos significados, a liberdade em todos os sentidos.
Agora voltemos para o Metal. No nosso amado Metal, os conceitos de liberdade, rebeldia, não conformismo, descontentamento com o sistema e a sociedade são aprofundados e explorados, portanto, podemos encontrar incorporado ao seu conteúdo lírico sabias palavras que nos fazem refletir sobre nossa situação e que tem o poder de mudar drasticamente o nosso modo de pensar. Ressalto que Mr. Tavar fala por experiência própria.

Analisemos portanto a belíssima música e sua letra para entender melhor o que Mr. Tavar quer dizer:



  

Tradução:

Eu Quero Sair
Desde que nossas vidas começam
Somos empurrados para pequenas formas
Ninguém nos pergunta como gostaríamos de ser
Na escola eles te ensinam o que pensar
Mas todos dizem coisas diferentes
Mas estão todos convencidos
De que eles são os únicos a ver

Então eles continuam falando e nunca param
E a certo ponto você desiste
E a única coisa que restou para pensar é isso

Eu quero sair - para viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - para fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - para viver minha vida e ser livre

As pessoas me dizem A e B
Eles dizem como eu devo ver
As coisas que já me são claras
Então me empurram de um lado para o outro
Eles me levam do preto ao branco
Me empurram até que não haja nada para ouvir

Mas não me abusem demais
Calem a boca e saiam daqui
Porque eu decido de que jeito as coisas vão ser

Eu quero sair - para viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - para fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - para viver minha vida e ser livre

Há um milhão de jeitos de ver as coisas na vida
Um milhão de jeitos de ser um idiota
No final, nenhum de nós está certo
As vezes nós precisamos ficar sozinhos

Não, não, não, me deixem só.

Eu quero sair - para viver minha vida sozinho
Eu quero sair - me deixe ser
Eu quero sair - para fazer coisas do meu jeito
Eu quero sair - para viver minha vida e ser livre
Bem, interpretemos agora essa obra-prima de uma forma rápida e resumida:
A música não fala sobre nada menos que LIBERDADE
A liberdade e o não conformismo com os padrões da sociedade são temas que ficam explícitos no conteúdo lírico dessa música, que aliás, só pelo título já dá pra ter uma noção disso.
A música diz que desde que nascemos a sociedade impõe seus padrões e nossos conceitos e valores se formam dentro dos moldes desse padrão, nos impedindo que sejamos realmente livres, tentando nos impedir de desenvolver nossos conceitos e valores por nós mesmos, fazendo com que vejamos o mundo da maneira que ele supostamente deve ser visto de acordo com a sociedade. Nos transformamos assim em seres conformistas e que acham que tudo "tá assim porque Deus quis", sem nenhum senso crítico, apenas mais um robô em meio a todos os outros, e o mais legal disso é que encontramos aqui um ciclo vicioso, pois "os outros" são também robôs idênticos a nós e criados com o mesmo propósito.
Agora, vosso querido Mr. Tavar pergunta a você meu caro amigo, qual seria esse propósito?
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É claro que Mr. Tavar sabe que você, meu caro amigo e leitor, tem a resposta na ponta da língua, portanto, não preciso esperar você responder. O propósito é esse mesmo, o mais óbvio possível: Lucro, dinheiro, money, cash, grana!
Pois é meu amigo, vivemos em uma sociedade doentia em que tudo se trata de lucro, e por esse simpático motivo que a sociedade nos cria como seres educados para fazer uma única coisa: Trabalhar e consumir. 
Sim, ninguém se importa com seu bem-estar, com sua saúde, com sua satisfação. Apenas se importam com suas condições para trabalhar, sua capacidade de gerar lucro para o sistema.
Sim, e é por isso que devemos ser conformistas, pois, quanto menos nos questionarmos sobre nossa situação, nossa posição nessa pútrida sociedade levada pela ganância, menos trabalho damos e assim não perdemos nosso precioso tempo de serviço para refletir.
E se você, meu grande amigo, acabou com um nó na cabeça e não entendeu qual a ligação do Metal com tudo isso que eu falei, voltemos portanto a música. I Want Out da grande banda de Power Metal alemã Helloween (Mr. Tavar recomenda). 
Tudo que eu disse aqui foi um pouco óbvio, mas admito que minha pessoa nunca pensou sobre isso até ter contato com o Metal. Pois bem, agora percebemos a força do Metal não é mesmo?
Podemos dizer então, que o Metal pode nos propiciar liberdade. E a liberdade a qual Mr. Tavar se refere agora é a liberdade de pensamento, liberdade para formar seus próprios conceitos e valores, liberdade para fugir dos padrões da sociedade e ver o mundo com seus próprios olhos.
Mais nada a dizer no momento, apenas reflita sobre tudo o que foi lido aqui.
Hail & Metal Up!
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Metalized Up!

Hail a todos!!!
Essa postagem é apenas uma apresentação do Metalized Up!.
A minha pessoa, Mr. Tavar, um ser vivente desse planeta apaixonado pelo Metal, cansado das heresias que o rodeiam, da mídia com a profana dominação do pop e da alienação por ela provocada, dos meios de comunicação totalmente envenenados pelo poder de manipular mentes fracas e educadas para serem conformistas alienados e do preconceito que persegue o mais sagrado e belo estilo musical de todos, o Metal, tem a ideia de criar esse simpático blog para espalhar a mensagem do Metal e fazer com que mais pessoas sejam capazes de ver sua beleza.
O Metal é o gênerero musical que sofre mais preconceito nesse universo pútrido recheado de mentes fracas.
Música do demônio, coisa de selvagens, barulheira horrível e coisinha fora de moda são apenas alguns dos pensamentos que passam pelas cabecinhas fechadas quando houvem alguém falar sobre o santo Metal.
Bem, essa é apenas uma apresentação, portanto, explicarei os fatos ao longo de minhas próximas postagens que sairão em breve. Explicarei melhor a razão de ser tão injustiçado e a razão dele ser tão maravilhosamente incrível por trás da tola fantasia com a qual a mídia, a sociedade e os meios de comunicação o vestiram.
Hail & Metal Up!

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